Muitos pacientes chegam ao consultório com a seguinte pergunta: fratura no joelho precisa de cirurgia?

Com base na minha prática como ortopedista cirurgião de joelho em Goiânia, posso afirmar que geralmente é necessário operar devido ao risco de comprometimento funcional da articulação e evolução para artrite.

O tratamento é pautado em diversos fatores, como a localização e o tipo da fratura, idade e condições de saúde do paciente.

Continue a leitura e entenda porque fratura no joelho precisa de cirurgia, além de identificar os sinais de alerta, como é feito o diagnóstico e muito mais!

Sintomas e Primeiros Sinais de Alerta de uma Fratura no Joelho

O reconhecimento precoce dos sintomas de fratura no joelho e dos sinais de alerta é chave para buscar atendimento médico imediato e garantir um tratamento adequado.

Além da dor no joelho, que costuma ser intensa e de início súbito, outros sintomas podem indicar a presença de uma fratura, como:

  • Inchaço e edema na região do joelho;
  • Deformidade visível ou alteração no formato da articulação;
  • Formação de hematomas, principalmente se houve um traumatismo;
  • Incapacidade de apoiar peso no membro afetado;
  • Dificuldade ou incapacidade total de esticar o joelho (especificamente na fratura da patela).

Devemos mencionar que nem todos os sintomas precisam estar presentes para que haja uma fratura no joelho.

A intensidade desses sinais de alerta pode variar de acordo com a extensão da lesão e as condições individuais do paciente.

“Não ignore a dor no joelho ou qualquer outro sinal incomum, mesmo que o trauma pareça leve. As fraturas no joelho podem ocorrer devido a várias causas, e um diagnóstico precoce é determinante para garantir uma recuperação adequada.”

Dr. Ulbiramar Correia, Ortopedista Especialista em Joelho

Em qualquer situação em que você suspeite de uma fratura no joelho, é essencial procurar um médico ortopedista especializado para uma avaliação detalhada.

Apenas um profissional capacitado poderá confirmar o diagnóstico e orientar sobre as melhores opções de tratamento para cada caso.

Diagnóstico de Fratura no Joelho: Radiografias e Exames Complementares

Diagnostico de Fratura no Joelho Radiografias e Exames Complementares

O diagnóstico de uma fratura no joelho começa principalmente por meio de diagnóstico por radiografias simples.

No entanto, dependendo do osso afetado e da suspeita clínica, pode ser necessário realizar incidências radiográficas específicas, a fim de obter uma detecção precisa da lesão e determinar o tratamento adequado

Importância das Incidências Radiográficas Específicas

Algumas fraturas no joelho podem exigir incidências radiográficas específicas, como incidências oblíquas para fraturas da tíbia e axiais para a patela.

Esses tipos de incidências visam visualizar adequadamente a extensão e a configuração da fratura, permitindo uma avaliação detalhada das lesões e facilitando o planejamento do tratamento.

O Papel da Tomografia Computadorizada no Planejamento Cirúrgico

Embora as radiografias simples forneçam informações valiosas sobre as fraturas no joelho, em alguns casos, a tomografia computadorizada é indispensável no planejamento cirúrgico.

Esse exame permite uma compreensão mais detalhada dos traços das fraturas e da posição dos fragmentos ósseos, contribuindo para um reposicionamento preciso durante o procedimento cirúrgico.

Fratura no Joelho Precisa de Cirurgia? Casos Que Demandam Intervenção

A intervenção cirúrgica é frequentemente necessária, uma vez que oferece melhores resultados a longo prazo em termos de funcionalidade e qualidade de vida do paciente.

A fratura no joelho precisa de cirurgia nos seguintes casos:

  1. Fraturas com desvio de fragmentos ósseos;
  2. Perda da função do joelho;
  3. Fraturas complexas.

As fraturas no joelho com desvio de fragmentos ósseos podem levar a uma instabilidade articular e, consequentemente, perda da função do joelho.

Nesses casos, a intervenção cirúrgica é imprescindível para realinhar os fragmentos e promover a estabilização da articulação.

De acordo com o Dr. Ulbiramar Correia, a cirurgia é necessária quando o tratamento conservador se mostra ineficaz para alcançar uma recuperação funcional satisfatória em casos de fraturas complexas.

Em situações de fraturas complexas, a cirurgia é fundamental para proporcionar um melhor alinhamento e fixação das estruturas ósseas.

Além disso, o tratamento cirúrgico de fratura no joelho permite uma recuperação mais rápida e eficaz do paciente, evitando complicações futuras.

Portanto, é crucial contar com o apoio de um ortopedista especializado em joelho para determinar a necessidade de intervenção cirúrgica e garantir uma recuperação adequada, evitando possíveis sequelas e restabelecendo a qualidade de vida do paciente.

O Processo de Recuperação Pós-Cirúrgica de Fratura no Joelho

A recuperação após a cirurgia de fratura no joelho é um processo que envolve atenção e dedicação do paciente.

É fundamental seguir o plano de reabilitação proposto pelo médico e pelo fisioterapeuta para garantir uma recuperação funcional adequada do joelho operado.

O Papel da Fisioterapia na Recuperação Funcional do Joelho

A fisioterapia pós-cirurgia é primordial na reabilitação do joelho, trabalhando com o paciente desde o início do processo.

O tratamento fisioterapêutico abrange diversas etapas, tais como:

  • Recuperação da mobilidade articular;
  • Fortalecimento muscular;
  • Estabilização do joelho operado;
  • Prevenção de complicações e reeducação funcional.

    Dessa forma, é preciso seguir todas as orientações e realizar os exercícios recomendados pelo fisioterapeuta, a fim de alcançar uma recuperação satisfatória e retornar às atividades cotidianas de forma segura e eficiente.

    Tempo Estimado de Recuperação e Retorno às Atividades

    O tempo de recuperação da cirurgia de fratura no joelho pode variar significativamente de pessoa para pessoa.

    Fatores como a gravidade e o tipo de fratura, a abordagem cirúrgica utilizada e as condições de saúde pré-existentes do paciente podem influenciar o tempo de reabilitação.

    Em média, a recuperação completa pode levar de 3 a 12 meses, dependendo das especificidades de cada caso.

    Durante o período de reabilitação, procure manter uma comunicação aberta com o médico e o fisioterapeuta, relatando quaisquer desconfortos, dúvidas ou dificuldades encontradas.

    Esses profissionais poderão ajustar o plano de tratamento conforme necessário para garantir o melhor resultado possível.

    O retorno às atividades deve ser gradual, respeitando os limites individuais e as orientações médicas.

    Em geral, atividades mais leves podem ser retomadas em poucas semanas após a cirurgia, enquanto atividades físicas mais intensas, como corrida e esportes de contato, devem aguardar a liberação do médico.

    Os Riscos Associados à Cirurgia de Fratura no Joelho

    Como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos da cirurgia de fratura no joelho que devem ser cuidadosamente avaliados pelo ortopedista. Alguns desses riscos são os seguintes:

    • Infecções: há sempre o risco de contaminação no local da cirurgia, podendo levar a infecções e comprometer a recuperação do paciente;
    • Problemas de cicatrização: a cirurgia pode levar a uma cicatrização inadequada dos tecidos e do osso, aumentando o tempo de recuperação e, em alguns casos, exigindo intervenções adicionais;
    • Rejeição de implantes metálicos: embora raro, alguns pacientes podem apresentar rejeição aos implantes utilizados na cirurgia, necessitando de novos procedimentos para solucionar o problema.
    • Trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar: a imobilização após a cirurgia pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, levando a complicações como a TVP e a embolia pulmonar.

    Apesar desses riscos, é importante lembrar que a cirurgia de fratura no joelho é muitas vezes o tratamento mais eficaz para garantir a recuperação adequada da articulação e a melhora da qualidade de vida do paciente.

      Para minimizar os riscos da cirurgia de fratura no joelho, é fundamental que o paciente siga as orientações do médico ortopedista e mantenha uma comunicação aberta sobre quaisquer sintomas ou problemas que possam surgir durante o período pós-operatório.

      Conclusão

      Ao passar por uma fratura no joelho, é imprescindível buscar atendimento ortopédico especializado o quanto antes, já que, na maioria dos casos, a fratura no joelho precisa de cirurgia.

      Dessa forma, o tratamento adequado, seja ele cirúrgico ou conservador, é essencial para assegurar a recuperação funcional da articulação e prevenir complicações a longo prazo.

      O diagnóstico precisará ser feito com base em radiografias simples e, eventualmente, tomografia computadorizada.

      Esses exames permitem uma detecção precisa da lesão, possibilitando o planejamento de um tratamento adequado.

      Além disso, é necessário ressaltar o papel crucial da fisioterapia no processo de recuperação funcional do joelho.

      Finalmente, é necessário encarar a cirurgia com a devida seriedade, considerando os riscos associados ao procedimento e o tempo de recuperação pós-cirúrgico.

      Os cuidados pós-cirúrgicos, como limitação de carga no joelho operado, realização disciplinada de fisioterapia e acompanhamento periódico com o ortopedista são determinantes para um prognóstico favorável.

      Ainda restou alguma questão sobre os motivos pelos quais a fratura no joelho precisa de cirurgia?

      Agende uma consulta que terei o maior prazer em esclarecer todas as suas dúvidas!

      Perguntas Frequentes

      Quais são os principais sintomas de uma fratura no joelho?

      Dor aguda, inchaço, deformidade visível, formação de hematomas, incapacidade de apoiar peso no membro afetado e, no caso da fratura da patela, dificuldade ou incapacidade total de esticar o joelho.

      Como é feito o diagnóstico de fratura no joelho?

      O diagnóstico é realizado principalmente por radiografias simples, que podem exigir incidências oblíquas para fraturas de tíbia e axiais para a patela. A tomografia computadorizada também pode ser utilizada para auxiliar no planejamento cirúrgico.

      Em quais casos a cirurgia é necessária para tratar uma fratura no joelho?

      A cirurgia é geralmente necessária quando há desvio de fragmentos ósseos, perda da função do joelho ou fraturas complexas em que o tratamento conservador não é suficiente para uma recuperação funcional satisfatória.

      Quais são os tipos de cirurgia para fratura no joelho?

      As técnicas cirúrgicas incluem fixação com implantes metálicos como placas, parafusos, pinos e hastes, e, em casos de fraturas graves ou com grande perda óssea, enxertos ósseos podem ser necessários.

      Quando o tratamento conservador pode ser realizado em vez de cirurgia?

      Em casos de fraturas leves sem deslocamento e quando o paciente mantém a capacidade de estender o joelho, o tratamento conservador com imobilização (tala gessada ou órtese) e fisioterapia pode ser suficiente.

      Qual é o papel da fisioterapia na recuperação pós-cirúrgica de fratura no joelho?

      A fisioterapia é fundamental na recuperação funcional do joelho, incluindo exercícios para melhorar a mobilidade, fortalecimento e estabilização do joelho operado.

      Qual é o tempo estimado para a recuperação após a cirurgia de fratura no joelho?

      O tempo de recuperação varia de 3 a 12 meses, dependendo das especificidades da fratura e das condições do paciente. A retomada das atividades também depende da gravidade e tipo de fratura sofrida.

      Quais os riscos associados à cirurgia de fratura no joelho?

      Os riscos incluem infecções, problemas na cicatrização, rejeição de implantes metálicos, entre outros que devem ser avaliados cuidadosamente pelo ortopedista.

      Quais são os cuidados pós-cirúrgicos de fratura no joelho?

      Os cuidados incluem limitação de carga no joelho operado, uso de imobilizadores em casos específicos, realização disciplinada de fisioterapia e acompanhamento periódico com o ortopedista para monitorar a evolução da cicatrização e recuperação funcional do joelho.

      Ortopedista especialista em joelho [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240]. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia).